Por que do título
Manojo é uma unidade de medida imprecisa, já que se refere ao que cabe na mão. Partindo desse princípio, o manojo de uma criança é menor que o de um adulto e, mesmo entre estes, o tamanho da mão varia.
Mas, e de onde veio a ideia desse título?
Foi há mais de duas décadas quando conversava com a querida professora Vane Soares e ela me relatava suas experiências em escolas da zona rural de Santana do Livramento. Na ocasião, contou que estava ensinando noções de quantidade aos alunos de uma sala multisseriada e, depois de explicar a dezena, centena, milhar, dúzia e meia dúzia, um aluno levantou a mão e disse que ela havia esquecido de citar o manojo.
Na zona rural é expressão corriqueira colher um manojo de aveia para alimentar uma vaca, ou um manojo de salsinha para preparar a comida. Essa prática remete a Paulo Freire, quando diz que "Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes".
Assim nasceu este despretensioso blog, que reúne histórias que escrevi por aí, algumas vistas e vividas, com personagens familiares, como meu pai, minha avó e minha mãe. Outras são totalmente fictícias, escritas a partir de relatos ouvidos ao longo de mais de seis décadas e, ultimamente, como propostas feitas na Oficina Literária da APCEF Regional Sul, que me acolheu em um caloroso e permanente abraço desde que cheguei em Pelotas.
Sintam-se à vontade, acomodem-se da melhor maneira possível e desfrutem do conteúdo que lhes apresento. Ah! Não esqueçam de comentar, argumentar e criticar, já que o espaço é amplamente democrático e aberto a quem chegar.
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